Escavacação Artificial
estes também se queriam (todos) contra a repetição dos maneirismos...
acabaram, como se sabe, todos muito bem arrumadinhos (embora uns mais desarrumadinhos que os outros...) na história do "prugresso" das ideias (artisticócientificamente consideradas...) como um ismo de má maneiras...
7 Comments:
Acho que por maneirismo se podia ler "ortodoxia do movimento" moderno. É um facto que esses maneirismos estão esgotados e já não acompanham o nosso tempo. Estou farto de ver os alçados do Serodio, do Alvaro Rocha, do Souto, da Paula Santos, do Menos é Mais, etc, etc, etc... O que o Marcos Cruz diz, e bem do meu ponto de vista, é que se a arquitectura não acompanha o desenvolvimento tecnológico e científico poderá cair na irrelevância ou num mero exercício de resposta ao desejo dos grandes capitais e portanto, leviana.
Mas numa altura em que os volumes brancos e as plantas "limpinhas" são copiadas por toda a gente, é de esperar que aquela dita velha guarda ("no meu tempo é que era, fazíamos maquetas e desenhos à mão levantada) chame "prugresso" à vanguarda.
mas qual vanguarda qual carapuça
já não há vanguarda nenhuma
o "erro" é precisamente esse
o Eisenman (e outros) também eram a vanguarda, ou a pós-vanguarda, ou (se eu conseguir acabar de ler o livro do M.Hays...) a "tardo-vanguarda"
e (ainda o M.Hays) a "arquitectura mais avançada"...
dá vontade de rir
pode haver (e há...) arquitectura "branca", "copiada", mais "rica" e com mais "músculo" que as carnes (magras...) das arquitecturas "híbridas"...
as "curvas" (salvo seja) da a-zaha-rada, os blob's de "greg" (para os amigos), os "ensinamentos" dos Dr's Cruz (cruzes) é "arquitectura" menos "leviana" que (para simplificar) o Siza!?
o que é que significa a arquitectura "acompanhar" o "desenvolvimento tecnológico"!?
ah, sim... depois da WWII, na idade atómica, desatou tudo a projectar (e até na Vidigueira, senhores...) "bunkers"...
oh, arthur :)
Ja temia que ficasse tudo no mesmo saco. Por partes para ser claro:
1 - Sobre a carapuça, o capuz, o capucho ou o capelo o melhor é dizer que vem aí barrete. E veio mesmo.
2 – Não discuto nem tenho paciência para andar numa caça às bruxas e acender luzes para encontrar a vanguarda. Infeliz daquele que pensa que já chegamos a uma patamar em que nada há para inovar, repensar, experimentar ou o que se lhe quiser chamar. É que o Homem está em constante mutação porque não foi Nosso Senhor que nos pôs cá como a sua obra-prima. Ora se tudo se transforma e evolui para novas formas, do Evolucionismo, a arquitectura também. Fica mais fácil para agora tirares uma conclusão!
3 - Quem é que falou no Siza? Falei nos que copiam e insistem na receita do costume. O Siza tem aquela característica única de inovar e surpreender sempre, e.g. Iberê Camargo.
4 - Eu classifiquei a arquitectura de alguém como leviana? Pensei que era possível trocar opiniões sem distorcer o que eu disse. Bem sei que temos que nos sujeitar às poucas palavras, mas alguma honestidade dá sempre jeito e recomenda-se. É uma possibilidade, foi o que eu disse. Como já percebi que não percebeste porquê, se quiseres pergunta que eu explico o meu ponto de vista. Não me venhas é com Sizas, cinzas e azias...
5 – Sobre o “prugresso” e o “acompanhamento o desenvolvimento tecnológico”( e não, não são os renders e imagens catitas) é estar atento... e continuar a crítica do mundo.
caro Dioniso
não é a primeira vez e - se Deus "our Ford", ODP e outros factores sempre impre-visíveis quiserem - também não será a última, que "de-batemos" estas... questões...
não escrevo para te convencer (converter?) ao meu ponto de vista
é apenas o meu ponto de vista
quanto às partes:
1 - não percebi. adorei. liberdade poética. sempre!
2 - não (que saco...) fica tudo na mesma.
a arquitectura não é uma ciência e eu não sei (nem quero saber - "our Ford" me livre...) o que é ou possa ser essa coisa (sinistra, certamente) de "evolucionismo" em arquitectura...
estou com o philipinho... para dormir tanto me faz uma casinhota de vidro como uma catedral gótica (que - não por acaso... - também são uns belos de uns casarões em vidro...)
3 - adiante. incontornável. não deixar de ler o parêntesis (eu admito que possam aborrecer mas estão lá para isso...), o parêntesis "(para simplificar)" antes de "Siza"
4 - caldo entornado. ODP: love it or leave it. qual é que é mesmo a diferença entre considerar(es) a "possibilidade" de a arquitectura dos autores que TU "denunciaste" não acompanhar a espantosa relevância técnico-cientifica da "obra" do Dr. Cruz e ser portanto (nas tuas palavras...) "leviana" e a minha questão sobre a leviandade da obra das a-zaha-radas todas quando comparadas com a obra de outros (no caso o Siza) autores?
azia... só se for a tua
como já vi que toquei nalgumas das tuas vacas - "our Ford" - sagradas o melhor é ficar por aqui
honestidade... pois...
5 - ODP continuará atento. é um problema. vosso.
querer (fazer) acreditar que a "obra" do Dr. Cruz (ou outras na mesma "onda") NÃO é (não são) um "mero exercício de resposta ao desejo dos grande capitais" é de uma ingenuidade política quase comovente...
Agora já não é uma questão de ideias mas sim de português! Explico:
"poderá cair na irrelevância ou num mero exercício de resposta ao desejo dos grandes capitais e portanto, leviana."
Poderá - 3ª pessoa do Futuro do verbo Poder. Portanto, leviana refere-se a um futuro. Percebido? Vejo que não percebeu nada, mas pergunte que eu explico.
Já agora, eu não sou campino nem tenho jeito para as vacas mas agradeço o tom paternal sobre a "ingenuidade política", Sô Tôr.
Debata, de-bata ou de bata, o blog é teu, não me precisas de dizer o que é evidente.
cervejas imateriais, glup
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