Construção em Altura (posta 362...)
Não sei se vale a pena (o que é que ainda vale a pena... de um blogue...) se vale (rá) ainda a pena regressar àquela passagem de Le Corbusier requentada (no micro-ondas da história das ideias) onde, na entrevista ao Expresso do último sábado, Souto de Moura se entusiasma com a defesa da construção em altura "pela (e cito) densidade, pela libertação de terrenos, pela criação de zonas verdes".
Ora longe do ODP querer atribuir às palavras de Souto de Mouro algo a mais (ou a menos) que as mais piedosas das intenções, mas convém alertar para a (vaga, vaguíssima...) possibilidade do (apelativo...) "discurso da densidade" redundar em nada mais que mais daquilo que já (por demais) conhecemos de especulação e exploração e degradação urbana (e humana...) dos "habitats"... humanos...
Porque, desculpem a insistência nas vulgaridades e nos lugares-comuns, a (abençoada) "construção em altura" não é (não foi nem nunca será) garantia de qualquer... "libertação"... nem de "terrenos" nem de coisas mais... substanciais...
Isto é um "ponto" lixado, porque o ODP também é todo a favor da "densidade" e das vantagens comparativas da "concentração". A favor da "racionalidade" (possível...) da arte de bem planear... a favor, bem... disso tudo... A favor (disso tudo) e a favor de outras "formas" ditas "tradicionais", mais... "horizontais", de ocupação, ao longo das margens dos rios...
Isto é capaz de ser por estar ainda "under the influence" da leitura do das colagens, mas... e que tal um "mix", um shot, de utopia e tradição!? Não consta propriamente que as cidades (da tugolândia), com os seus "centros históricos" (ou somente tradicionais) mais que meio abandonados, quarteirões (grosso modo) por consolidar e periferias por requalificar (volte mais tarde s.f.f., estamos muito ocupados com os programas Polis...) estejam exactamente a sofrer de "sobre-ocupação" ou de claustrofobia...
Ora longe do ODP querer atribuir às palavras de Souto de Mouro algo a mais (ou a menos) que as mais piedosas das intenções, mas convém alertar para a (vaga, vaguíssima...) possibilidade do (apelativo...) "discurso da densidade" redundar em nada mais que mais daquilo que já (por demais) conhecemos de especulação e exploração e degradação urbana (e humana...) dos "habitats"... humanos...
Porque, desculpem a insistência nas vulgaridades e nos lugares-comuns, a (abençoada) "construção em altura" não é (não foi nem nunca será) garantia de qualquer... "libertação"... nem de "terrenos" nem de coisas mais... substanciais...
Isto é um "ponto" lixado, porque o ODP também é todo a favor da "densidade" e das vantagens comparativas da "concentração". A favor da "racionalidade" (possível...) da arte de bem planear... a favor, bem... disso tudo... A favor (disso tudo) e a favor de outras "formas" ditas "tradicionais", mais... "horizontais", de ocupação, ao longo das margens dos rios...
Isto é capaz de ser por estar ainda "under the influence" da leitura do das colagens, mas... e que tal um "mix", um shot, de utopia e tradição!? Não consta propriamente que as cidades (da tugolândia), com os seus "centros históricos" (ou somente tradicionais) mais que meio abandonados, quarteirões (grosso modo) por consolidar e periferias por requalificar (volte mais tarde s.f.f., estamos muito ocupados com os programas Polis...) estejam exactamente a sofrer de "sobre-ocupação" ou de claustrofobia...
2 Comments:
Dos menores (de altura), és o maior.
nem anão nem gigante, mas que raio de mania de a-comparar alhos com bugalhos...
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