ah, muito obrigado. confesso que gosto imenso daquelas da almirante reis. são menos "rigorosas" que estas. e tenho a impressão que o arquitecto da almirante reis foi ultrapassado em arquitectura pelo "pobre coitado" do morador, que só queria mais uns dois ou três metros quadrados de área para guardas as suas "coisinhas".
Sempre achei o nome marquise equivalente aos biblots das tias de cascais. Marquise...hum..sim faz me lembrar as molduras em exagero e toda a tralha. É um belissimo espaço para amealhar tralha.
acho este do jp parecido com o prédio da foz do távora a este (ao do távora não) apetece acrescentar mais umas marquises para ganhar o tal suplemento de área... e de alma... no japão então, que aquilo é tudo super piqueno, para o que é que os gajos querem varandas!? passam a vida a trabalhar... ficavam a ganhar com umas janelas de sacada...
F.
é bem verdade é engraçado como aquele que podia ser um espaço "nobre" na relação entre o interior e o exterior acaba em (não) espaço para (des) arrumar tralha cá de fora e cá de baixo é como olhar para as entranhas e para os segredos mais íntimos dos seus donos uma coisa um pouco estranha... num povo tão reservado e... "cioso" mas também bem representativo do desprezo (ou apenas da inabilidade...) de viver, por dentro, e/ou em pleno, o "espaço" público... a fenomenologia das marquises, como lhe chamou o joão, é por demais "sociológica" para um simples arquitecto mas também demasiado arquitectónica para qualquer sociólogo de meia tigela...
Na realidade as marquises são como aquele genero de pessoas que querem ser reservadas mas, assim que oportunidade surja, revelam com rapidez as entrenhas da suas personalidades...isto arquitéctonicamente. Eu tenho uma teoria para uma parte dos sociologos (sim, pq deve haver bons sociolgos..mas como em tudo, a grande maioria é má...muuiiito má)...são pessoas que tal como muitos arquitectos foram movidos pelos salões e não pelas aptidões que claramente lhes falta para efectuar tais cargos...bem mas isto fica para outro post.
a graça das marquises é não haver regras se vamos começar a "legislar" sobre as marquises então é que está tudo f.....
ninguém mata ninguém aquele prédio, como muitos outros, já nasceu morto as marquises são "second life"
as marquises não são do edifício ou dos arquitectos (!?) que (às vezes...) os projectam, são das pessoas que nelas... "investem"...
as marquises acabam quando não fizerem falta nem... "sentido" quando a cultura, não a cultura dos "cultos" mas a cultura de todo(s) o(s) dia(s), as "ultrapassar" quando o DESEJO de um espaço exterior coberto (de sombra e recolhimento mas também e potencialmente de "acção"...) se sobrepor à NECESSIDADE de mais uns "M2" de área (in) útil para guarda a tal tralha
a fenomenologia da marquise é um "fenómeno" do passado já (quase) ninguém "forra" marquises e pela altura da última eleição presidencial (como oportunamente postou odp...) :) até se assistiu à "estigmatização" da pobrezinha...
as marquises são as nossas fachadas cortinas, o nosso mies o nosso mies... pop!
12 Comments:
ah, muito obrigado.
confesso que gosto imenso daquelas da almirante reis. são menos "rigorosas" que estas. e tenho a impressão que o arquitecto da almirante reis foi ultrapassado em arquitectura pelo "pobre coitado" do morador, que só queria mais uns dois ou três metros quadrados de área para guardas as suas "coisinhas".
j
Sempre achei o nome marquise equivalente aos biblots das tias de cascais. Marquise...hum..sim faz me lembrar as molduras em exagero e toda a tralha. É um belissimo espaço para amealhar tralha.
joão
acho este do jp parecido com o prédio da foz do távora
a este (ao do távora não) apetece acrescentar mais umas marquises para ganhar o tal suplemento de área... e de alma...
no japão então, que aquilo é tudo super piqueno, para o que é que os gajos querem varandas!?
passam a vida a trabalhar...
ficavam a ganhar com umas janelas de sacada...
F.
é bem verdade
é engraçado como aquele que podia ser um espaço "nobre" na relação entre o interior e o exterior acaba em (não) espaço para (des) arrumar tralha
cá de fora e cá de baixo é como olhar para as entranhas e para os segredos mais íntimos dos seus donos
uma coisa um pouco estranha... num povo tão reservado e... "cioso" mas também bem representativo do desprezo (ou apenas da inabilidade...) de viver, por dentro, e/ou em pleno, o "espaço" público...
a fenomenologia das marquises, como lhe chamou o joão, é por demais "sociológica" para um simples arquitecto mas também demasiado arquitectónica para qualquer sociólogo de meia tigela...
Este comentário foi removido pelo autor.
peço desculpa pelos erros ortográficos mas a gripe cria todo o tipo de delirios. Letras onde não existem e ausencia delas onde deviam existir.
Na realidade as marquises são como aquele genero de pessoas que querem ser reservadas mas, assim que oportunidade surja, revelam com rapidez as entrenhas da suas personalidades...isto arquitéctonicamente. Eu tenho uma teoria para uma parte dos sociologos (sim, pq deve haver bons sociolgos..mas como em tudo, a grande maioria é má...muuiiito má)...são pessoas que tal como muitos arquitectos foram movidos pelos salões e não pelas aptidões que claramente lhes falta para efectuar tais cargos...bem mas isto fica para outro post.
obg, F.
não é preciso pedir desculpa pelos erros ortográficos
acontece a todos e eu às vezes até fico com a impressão que o meu teclado tem vontade própria...
a graça das marquises é não haver regras
se vamos começar a "legislar" sobre as marquises então é que está tudo f.....
ninguém mata ninguém
aquele prédio, como muitos outros, já nasceu morto
as marquises são "second life"
as marquises não são do edifício ou dos arquitectos (!?) que (às vezes...) os projectam, são das pessoas que nelas... "investem"...
as marquises acabam quando não fizerem falta nem... "sentido"
quando a cultura, não a cultura dos "cultos" mas a cultura de todo(s) o(s) dia(s), as "ultrapassar"
quando o DESEJO de um espaço exterior coberto (de sombra e recolhimento mas também e potencialmente de "acção"...) se sobrepor à NECESSIDADE de mais uns "M2" de área (in) útil para guarda a tal tralha
a fenomenologia da marquise é um "fenómeno" do passado
já (quase) ninguém "forra" marquises e pela altura da última eleição presidencial (como oportunamente postou odp...) :) até se assistiu à "estigmatização" da pobrezinha...
as marquises são as nossas fachadas cortinas, o nosso mies
o nosso mies... pop!
mariazinha, deixa-me desmanchar a tua marquise!
ver tb em:
http://khiasma.blogspot.com/2009/01/fenomenologia-da-marquise2.html
LOL,
marquises unidas jamais serão vencidas !
não seja provocadora! :)
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