Monitorização

Passei grande parte da tarde de hoje numa casa que projectei para aí há uns (bons...) dez anos... Tive que aturar (que engolir) umas críticas sobre a "divisão" das divisões... sobre a sala (super) "piquena" e mais não sei o quê... Não dei troco... tenho cada vez menos paciência para discutir o que quer que seja com quer que seja e para além disso (alguém tem que...) gosto cada vez mais de cumprir com o meu papel (arquitecto óculos escuros super aborrecido - por favor não incomodar...) de "mono" mor da festa. Eu acho que uma casa é uma casa é uma casa, que não existem casas "certas" ou "erradas", mas apenas pessoas certas ou erradas (pessoas erradas na casa certa?...) para cada uma das casas. Isto pode a-parecer (e muito provavelmente é...) uma grande banalidade, mas é que persiste este mito da universalidade e da polivalência do espaço pretensamente mais democrático... Mas a crítica da "crítica", claro, que não tinha nada a ver com nada de nada tão... "nada". Foi uma crítica de nada, de uma "crítica" cheia de nada (naquela cabecinha de loira demasiado "arrumada" e "limpa"...), com ideias de nada sobre a divisão das divisões e sobre o que é uma casa bem e/ou mal dividida, com salas p'ra-assim e cozinhas p'ros-assados...
Punch (ou) line?... Love it or leave it (à casa, quero dizer...)