quarta-feira, abril 16, 2008

Morality (ou há moral...)


















Este texto de William "J. R." Curtis (via Alencastro) tem tanto de "apelativo" quanto de "equívoco".
A arquitectura - alguma da "melhor" arquitectura... - sempre foi "icónica". As "propriedades" da arquitectura icónica, ou melhor, a "condição" icónica da arquitectura (mais ou menos...) "gerada" em "barriga electrónica" não é pecado (ou culpa) da "máquina" dos tempos pós-modernos...
Não existe nenhuma relação entre a "quantidade" e a "qualidade" (entre a quantificação e a qualificação - a "beatificação"?...) das "formas". Não existe nenhuma relação entre o "ascetismo" (monástico) das formas e a bondade (do "projecto social") da arquitectura, assim como não existe nenhuma relação entre a "hiperinflação" das "formas" e a "maldade" do... "mercado"...
"Arquitectura de gestos vazios" é o minimalismo Shopping "branco mais branco não há" do "recto-e-líneo" Pawson... são os "desenhos arbitrários, ostensivos e sem substância"... da a-Zaha-rada...
Neste contexto, no contexto "real" (também) do exercício da profissão, perguntar se "necessitamos verdadeiramente de mais museus como parques temáticos, aeroportos faraónicos que não funcionam, ou arranha-céus com formas vagamente fálicas", é tão relevante (tão "útil" - para utilizar uma terminologia mais de acordo com a prosa puritana e moralista de William Curtis), tão útil como perguntar ao Papa da Contra-Reforma (...) se Roma precisa de mais igrejas...
A pobrezinha - coitadinha... - (da tuberculosa) da "arquite(c)tura perde a alma e (ai que se es-vai...) se vulgariza como uma forma de publicidade"?...
Ora... (não digam nada ao FLW nem ao Corbu...) só contaram p'ra você...

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