Ontem, em vez de ficar em casa a passajar meias resolvi assistir ao debate entre os três candidatos. Tentei ir a horas pois na minha ingenuidade, pensei que se aparecessem 150 pessoas (1% dos 15000 inscritos na Ordem) já não me sentaria no anfiteatro. Ingenuidade minha; apareceram 0.3333333%.
C-i-n-q-u-e-n-t-a pessoas. Contei 3 candidatos, 1 moderadora (??) e poucos dos alguns arquitectos que fazem parte das respectivas listas ou de listas anteriores. De resto, chegavam os dedos de uma mão para contar as pessoas como eu que nada têm a ver com o universo da Ordem.
O que mais me intrigou foi o festão que perdi ou jogo da selecção que me passou ao lado. Só com razões desta natureza posso desculpabilizar todos os jovens (e rafeiros) arquitectos que não estavam.
A maioria dos ataques, historietas e questões colocadas pela plateia começou sempre com uma contextualização histórica, que não raras as vezes, se situava na década de 80. Uma das fábulas contadas deu-se em 79, esse grande ano.... do meu nascimento.
Ninguém com menos de 30 anos, talvez dois trintinhos no lado esquerdo. Não vi ninguém do meu ano da FAUTL, nem do ano anterior. Não vi ninguém indignado com as condições de trabalho que nos são impostas. E porquê? Porque os poucos que estavam representavam os empregadores, os padroeiros dos estágios e do trabalho precário. Faltavam os que trabalham a recibos verdes desde que a Associação passou a Ordem (10 anos) e os que pagam para estagiar, que tanto se insurgem na blogosfera.
Mea culpa por não lhes ter arrancado o microfone das mãos mas entre a minha risota ingovernável e a vontade de lacrimejar, sobraram poucas forças para falar. Prometo que na próxima ninguém me cala.
Jovem, Se és jovem (mau) e arquitecto (pior ainda) junta-te a nós no próximo(a) debate/assembleia/encontro na OA. Drama, emoção, comedia e horror. Há de tudo, vem viver ao vivo um filme do Benigni. Traz as tuas pipocas.
se a lista da "situação" vencer também não volto a manifestar a minha solidariedade para com os explorados dos estágios e dos recibos verdes a carneirada que se lixe
caro Pedro
nada a perder para a rábula dos gato fedorento ao professor martelo :)
também não percebo o interesse desta questiúncula do "órgão colectivo" (credo!...) VS "bastonário"... (quer dizer... perceber até posso tentar perceber... servirá para desviar a atenção dos verdadeiros problemas da ordem e dos seus "ordenados"...) o que é que a OA tem a menos que a (outra) OA!?... mas atão o raio da coisa nem para o "prestígio" de um bastonário serve!? ah, quem me dera ter uma nota por cada vez que eu ouvi chamar bastonária à arquitecta helena...
3 Comments:
Ontem, em vez de ficar em casa a passajar meias resolvi assistir ao debate entre os três candidatos. Tentei ir a horas pois na minha ingenuidade, pensei que se aparecessem 150 pessoas (1% dos 15000 inscritos na Ordem) já não me sentaria no anfiteatro. Ingenuidade minha; apareceram 0.3333333%.
C-i-n-q-u-e-n-t-a pessoas. Contei 3 candidatos, 1 moderadora (??) e poucos dos alguns arquitectos que fazem parte das respectivas listas ou de listas anteriores. De resto, chegavam os dedos de uma mão para contar as pessoas como eu que nada têm a ver com o universo da Ordem.
O que mais me intrigou foi o festão que perdi ou jogo da selecção que me passou ao lado. Só com razões desta natureza posso desculpabilizar todos os jovens (e rafeiros) arquitectos que não estavam.
A maioria dos ataques, historietas e questões colocadas pela plateia começou sempre com uma contextualização histórica, que não raras as vezes, se situava na década de 80. Uma das fábulas contadas deu-se em 79, esse grande ano.... do meu nascimento.
Ninguém com menos de 30 anos, talvez dois trintinhos no lado esquerdo. Não vi ninguém do meu ano da FAUTL, nem do ano anterior. Não vi ninguém indignado com as condições de trabalho que nos são impostas. E porquê? Porque os poucos que estavam representavam os empregadores, os padroeiros dos estágios e do trabalho precário. Faltavam os que trabalham a recibos verdes desde que a Associação passou a Ordem (10 anos) e os que pagam para estagiar, que tanto se insurgem na blogosfera.
Mea culpa por não lhes ter arrancado o microfone das mãos mas entre a minha risota ingovernável e a vontade de lacrimejar, sobraram poucas forças para falar. Prometo que na próxima ninguém me cala.
Jovem,
Se és jovem (mau) e arquitecto (pior ainda) junta-te a nós no próximo(a) debate/assembleia/encontro na OA. Drama, emoção, comedia e horror. Há de tudo, vem viver ao vivo um filme do Benigni. Traz as tuas pipocas.
Sei bem em que C-andidato votar.
JPL
fui ao babelogos (raio de nome para blog), e não tive o mínimo de pachorra para engolir todo aquele arrazoado de questões menores.
A comissão eleitoral foi prudente? Não foi.
A Lista C tinha o direito de recorrer aos tribunais?
Tinha.
Os tribunais deram razão à lista C?
Deram.
Face a tudo isto, quanto valem os costumes?
Zero.
Recorrer aos tribunais é um direito dos cidadãos?
É.
Acatar as suas ordens é uma obrigação de todos, cidadãos e instituições?
É.
O que deve a Ordem fazer?
Acatar e seguir em frente.
É desprestigiante para a Ordem que este processo jurídico seja usado como arma de arremesso eleitoral pela Lista A?
É.
É desonesto?
É.
Esperamos perante uma repetição de eleições ou perante a primeira?
Estamos a primeira, as outras foram anuladas.
Tem cabimento dizer "de uma vez por todas blá blá blá"?
Não tem.
A quem interessa continuar a chafurdar neste assunto?
A quem não tem mais nada para dizer.
caro jpl
se a lista da "situação" vencer também não volto a manifestar a minha solidariedade para com os explorados dos estágios e dos recibos verdes
a carneirada que se lixe
caro Pedro
nada a perder para a rábula dos gato fedorento ao professor martelo :)
também não percebo o interesse desta questiúncula do "órgão colectivo" (credo!...) VS "bastonário"... (quer dizer... perceber até posso tentar perceber... servirá para desviar a atenção dos verdadeiros problemas da ordem e dos seus "ordenados"...)
o que é que a OA tem a menos que a (outra) OA!?... mas atão o raio da coisa nem para o "prestígio" de um bastonário serve!?
ah, quem me dera ter uma nota por cada vez que eu ouvi chamar bastonária à arquitecta helena...
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