Aquilo Que Nós Semos
O que é que os arquitectos podem fazer pela "paisagem" (física, social, etc.) do seu país?...
Somos contra os "resorts" da treta mas até "sonhamos" com a encomenda miraculosa para a "vivendoca" (MGD) "utopia" (ou "bom-sucesso"...) e com o sorteio ("euro-milhões"...) para um céu... mais estrelado...
Somos contra as "torres" (às vezes...) mas se pedirem com jeitinho lá se a-jeita a "coisa" (e até "justifica"...) mais um... "piso recuado"...
Somos contra as "virgens-brancas" (todos em coro: Somos a favor!...), mas se o cliente insistir...
Somos contra a desnecessária expansão dos perímetros urbanos, mas ganhamos bom dinheiro é com os loteamentos "XPTO" com uns regulamentos da treta poli-fotocopiados "as quatro da madrugada" e com os projectos "RGEU" dos "prédios de rendimento" para as "cercanias" (invernia!...) e para as "entradas" (mal paridas...) rente às "rotundas"...
Somos pela reabilitação (é um "bailinho"...) dos centros históricos, mas mal percebemos de construção corrente (quanto mais da "antiga"...) e não temos propostas nem soluções "consistentes" para a "decadência" dos "núcleos"... Os PP’s "elaboram-se" a martelo, em planeamento "progressivo" e em "cascata" (joanina...) seguindo (e segundo) uma cartilha qualquer mais ou menos académica... (delimitados – num "bacalhau" alentejano, imagine-se... – pelo eixo da via...). As obras ditas de requalificação são um imbróglio resolvido em "paralelo infinito" e às três pancadas, com "infinitos paralelos" e (outros) cubos de granito, vegetação “autóctone” e mobiliário progressista com "design" (progressista) – tudo (patrocínio) cortesia... "parque das nações"... (que a capital é a capital e os Polis não nos escapam...)
Somos pelo "respeit-inho" interdisciplinar, mas venha de lá o "arranj-inho" dos "canteiros" (...) e a "coordenação" (meu Deus...) a "coordenação" da "equipa" (e a mais os planos "desígnio" e a direcção da "obra"...)
Somos eruditos e cultos (temos licenciaturas…) mas não sabemos falar (ou escrever...) para (com) o "outro"... Vivemos numa "redoma" (agora diz que é numa rodeia...) rodeados de "um mar de incompreensão"... e, pelo menos "aparentemente", pouco ou nada sabemos fazer para alterar a... "situação"... A culpa é (sempre) do "outro" (mais pateticamente do engenheiro e/ou do "desenhador", etc.), que não são (cultos e eruditos...) como "nós" (pois...), mas que (afinal...) e enquanto TAL (enquanto um "outro"...), já não existem...
Somos "éticos" e defendemos o "interesse público", mas continuamos a construir na falésia ou na duna primária, ou na REN (a ecológica, não a eléctrica, que essa é para os pobre e para os refugiados europeus no a-Algarve...)
Somos muito úteis em projectos... "para a cidade"...
Somos... "fantásticos"... mas não vamos lá ("endogamia"...) sem um ("nome") apelido, uma "requisição" (os re-queques...) para a câmara do partido (...) e outras "jogadas" ao gosto dos poderes "tácitos", mas - lá por isso... - não menos "reais"...
Somos honestos e cumprimos as leis, nos dois lados da fronteira da legalidade (não sabiam que a legalidade tem sempre - pelo menos... - dois lados, e que o "lado" dos arquitectos é sempre, mas sempre, o lado certo?...)
Somos...
Para o João
Somos contra os "resorts" da treta mas até "sonhamos" com a encomenda miraculosa para a "vivendoca" (MGD) "utopia" (ou "bom-sucesso"...) e com o sorteio ("euro-milhões"...) para um céu... mais estrelado...
Somos contra as "torres" (às vezes...) mas se pedirem com jeitinho lá se a-jeita a "coisa" (e até "justifica"...) mais um... "piso recuado"...
Somos contra as "virgens-brancas" (todos em coro: Somos a favor!...), mas se o cliente insistir...
Somos contra a desnecessária expansão dos perímetros urbanos, mas ganhamos bom dinheiro é com os loteamentos "XPTO" com uns regulamentos da treta poli-fotocopiados "as quatro da madrugada" e com os projectos "RGEU" dos "prédios de rendimento" para as "cercanias" (invernia!...) e para as "entradas" (mal paridas...) rente às "rotundas"...
Somos pela reabilitação (é um "bailinho"...) dos centros históricos, mas mal percebemos de construção corrente (quanto mais da "antiga"...) e não temos propostas nem soluções "consistentes" para a "decadência" dos "núcleos"... Os PP’s "elaboram-se" a martelo, em planeamento "progressivo" e em "cascata" (joanina...) seguindo (e segundo) uma cartilha qualquer mais ou menos académica... (delimitados – num "bacalhau" alentejano, imagine-se... – pelo eixo da via...). As obras ditas de requalificação são um imbróglio resolvido em "paralelo infinito" e às três pancadas, com "infinitos paralelos" e (outros) cubos de granito, vegetação “autóctone” e mobiliário progressista com "design" (progressista) – tudo (patrocínio) cortesia... "parque das nações"... (que a capital é a capital e os Polis não nos escapam...)
Somos pelo "respeit-inho" interdisciplinar, mas venha de lá o "arranj-inho" dos "canteiros" (...) e a "coordenação" (meu Deus...) a "coordenação" da "equipa" (e a mais os planos "desígnio" e a direcção da "obra"...)
Somos eruditos e cultos (temos licenciaturas…) mas não sabemos falar (ou escrever...) para (com) o "outro"... Vivemos numa "redoma" (agora diz que é numa rodeia...) rodeados de "um mar de incompreensão"... e, pelo menos "aparentemente", pouco ou nada sabemos fazer para alterar a... "situação"... A culpa é (sempre) do "outro" (mais pateticamente do engenheiro e/ou do "desenhador", etc.), que não são (cultos e eruditos...) como "nós" (pois...), mas que (afinal...) e enquanto TAL (enquanto um "outro"...), já não existem...
Somos "éticos" e defendemos o "interesse público", mas continuamos a construir na falésia ou na duna primária, ou na REN (a ecológica, não a eléctrica, que essa é para os pobre e para os refugiados europeus no a-Algarve...)
Somos muito úteis em projectos... "para a cidade"...
Somos... "fantásticos"... mas não vamos lá ("endogamia"...) sem um ("nome") apelido, uma "requisição" (os re-queques...) para a câmara do partido (...) e outras "jogadas" ao gosto dos poderes "tácitos", mas - lá por isso... - não menos "reais"...
Somos honestos e cumprimos as leis, nos dois lados da fronteira da legalidade (não sabiam que a legalidade tem sempre - pelo menos... - dois lados, e que o "lado" dos arquitectos é sempre, mas sempre, o lado certo?...)
Somos...
Para o João
6 Comments:
bingo.
e qual é a "chave"? :)
Aquilo que não somos e nunca poderemos ser é moralistas, meu caro
pcs
espero não ter sido o caso
(e que tal mais noticias, em "particular"...)
...e demagógicos,
também semos
(bom post)
obg, intruso
mas nã exageres que um gajo habitua-se mal... e depois é-qué do camandro...
é apenas mais uma posta fraquinha... muito fraquinha... mas também, com este "barro" (ou "lama"...) como matéria-prima o qué-cum gajo há-de fazer...
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