TGV
"Ainda assim, as duas linhas que deverão custar cerca de 7200 milhões de euros, de acordo com as estimativas actuais. São cerca de 14 milhões de euros por quilómetro e um montante global que representa sensivelmente o dobro do previsto para o novo aeroporto da Ota."
Paulo Ferreira, Público, 13 de Dez 2005
(No telejornal da RTP 1, fala-se em 7700 milhões de euros... + comboios..., mas isto também mais 500 milhões menos 500 milhões...)
É o assunto do dia, a apresentação pelo governo do Projecto para o comboio de alta velocidade... Bem "projecto", "projecto" não é. Quero dizer, não se pode chamar projecto, a uma coisa, que tanto pode passar por aqui como por acolá, e que não se sabe se irá ter uma (ou duas) travessia(s) sobre o rio Tejo, em modalidade exclusivamente ferroviária ou mista... (mas que já têm custo estimado...) Portanto, e para além da operação de propaganda e dos números convenientemente e "sonoramente" redondos de 100 mil novos postos de trabalhos, o que sobra?
É que nem o tempo da ligação entre Lisboa e o Porto, podemos saber com segurança (o intervalo é de 15 minutos em função das alternativas de "entrada na Capital"...)
E caso não "vingue" a ligação por comboio tipo TGV, entre Lisboa e a Ota, existirá outra (nova) ligação ferroviária entre estes "destinos". E qual é a articulação "técnica" entre os dois "projectos"/desígnios?
Tudo isto deve ser mais ou menos como afirmar que o projecto para uma casa vai ter dois pisos, caso não venha a ter três, situação em que vamos precisar, de pelo menos mais 15 degraus...
E não se pode despedi-los?
Paulo Ferreira, Público, 13 de Dez 2005
(No telejornal da RTP 1, fala-se em 7700 milhões de euros... + comboios..., mas isto também mais 500 milhões menos 500 milhões...)
É o assunto do dia, a apresentação pelo governo do Projecto para o comboio de alta velocidade... Bem "projecto", "projecto" não é. Quero dizer, não se pode chamar projecto, a uma coisa, que tanto pode passar por aqui como por acolá, e que não se sabe se irá ter uma (ou duas) travessia(s) sobre o rio Tejo, em modalidade exclusivamente ferroviária ou mista... (mas que já têm custo estimado...) Portanto, e para além da operação de propaganda e dos números convenientemente e "sonoramente" redondos de 100 mil novos postos de trabalhos, o que sobra?
É que nem o tempo da ligação entre Lisboa e o Porto, podemos saber com segurança (o intervalo é de 15 minutos em função das alternativas de "entrada na Capital"...)
E caso não "vingue" a ligação por comboio tipo TGV, entre Lisboa e a Ota, existirá outra (nova) ligação ferroviária entre estes "destinos". E qual é a articulação "técnica" entre os dois "projectos"/desígnios?
Tudo isto deve ser mais ou menos como afirmar que o projecto para uma casa vai ter dois pisos, caso não venha a ter três, situação em que vamos precisar, de pelo menos mais 15 degraus...
E não se pode despedi-los?
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