Sim , é minimal. Mas reparou com certeza, que as torneiras dos lavatórios estão ligeiramente rodadas. Ora, sei de fonte segura,( eh,eh,eh) que o ângulo que elas fazem com o eixo dos lavatórios é exactamente de 9º, que como sabe, é o norte magnético em Portugal, o norte dado pela bússola, diferente do norte verdadeiro. Parece que o Byrne também usou a mesma poética no Observatório de controlo marítimo; tá ver, vai um veleiro a passar no Tejo e a agulha da sua bússola (se ainda não usar GPS) está em alinhamento perfeito com o pontão, com o observatório, com as torneiras. Enfim, uns sabichões, o João Luís e o Gonçalo eh,eh,eh,...Tenho que pensar isto em função do sextante. Se calhar, a inclinação do observatório tem a haver com a tomada de alturas do sol com o sextante. Homenagem aos Descobrimentos, pois então... ( Desculpem lá, mas às vezes deixo-me levar pelo nonsense e afinal de contas estamos na silly season)
Só mais uma coisinha: quando o Museu do Oriente abriu, fui com uma amiga que não é arquitecta ver a primeira exposição, a das magnificas máscaras orientais. Quando íamos a descer para a cafetaria para tomar um café, a minha amiga faz a seguinte observação:-Corrimãos pintados de branco; daqui à alguns dias estão todos sujos. Ó João Luís, era escusado teres-me feito passar por essa vergonha...
sim, claro :) a torneira assimétrica (escapou-se-me todo o significado da sua cosmologia) é já um must do minibanal reparei sim (um funcionalista é um funcionalista) que a "calote" do lavatório é pouco funda e quase não deixa espaço para lavar as mãos por baixo da torneira... (se calhar são lavatórios só para mãos assim mais finas...) mas é a organização espacial da coisa que me martiriza... aquela correnteza de lavatório "fora-de-mão" (a "exigir" detour), os urinóis lá ao fundo de tudo (com as sanitas a meio...) não que a irritação não tenha começado antes... na "promenade" (da rampa e escadas e/ou elevador) que é necessário "percorrer" até lá chegar... e depois ainda há a forma (ai os alinhamentos dos tectos...) e a luz... e o ambientador dependurado (não quis tirar fotos nos sanitários...) na (de)sanca da luz...
sem contar que o corrimão é de secção "quadrada"... como se uma vergonha não chegasse...
muito bem observado AM. Sempre a aprender. Quando lá voltar para ver o MV vou dar atenção à isso tudo. Uma coisa que também me chateia, é o facto de ele não ter utilizado os altos-relevos da fachada, para na mesma prumada, fazer acontecer algo nos volumes dourados da cobertura. Eu quando penso nisso , e porque aquela é uma zona portuária e passa ali mesmo o comboio, vejo na prumada dos relevos, duas portas de correr pesadonas, tipo industrial mesmo, se possível com guias e roldanas na parte superior, tudo bem visível e também dourado. Mas aguardemos. Parece que o trabalho ainda não está acabado. o lado nascente ainda não foi "remodelado"
já que estamos a debater este projecto, falemos do Logo. Penso que também foi o JLCG que o concebeu; fraquinho e dejà vu na minha opinião. E como eu sou como os irmãos Krier , que quando não gostam de uma coisa fazem contra-projectos ( o chamado trabalhar para o boneco) imaginei um, que ainda não consegui concretizar a meu gosto. A ideia base é a de uma mão a oferecer um navio ( caravela, clipper,juncos, you name it) a outra mão. Assim a primeira vista parece kitsch, mas se for bem executado, devidamente estelizado, acho que pode resultar bem. Por trás disso está a ideia de encontro de civilizações, o perdão pelas malfeitorias do passado etc
o logo é o da FUNDAÇÃO ORIENTE MUSEU ? gosto muito dessa ideia dos manos Krier (e até já a fui por aqui praticando...) :) é úma ideia filha da crítica :) gostava de ter vida para isso... dedicar-me mais a "contra-projectos"
Nunca o tinha visto deste ponto de vista. Afinal há acontecimentos nos volumes dourados. Mas não era bem isto que eu tinha em mente. Era qualquer coisa mais "industrial", mais "mecanismo", ousada como os altos-relevos, e não a tibieza daquela fenestração que lá está...
13 Comments:
Não :)))
Adenda:
não, não estou a ver ...
nonsense :)
mas gostei muito do ambientador na sanefa :)
Sim , é minimal. Mas reparou com certeza, que as torneiras dos lavatórios
estão ligeiramente rodadas. Ora, sei de fonte segura,( eh,eh,eh) que o ângulo que elas fazem com o eixo dos lavatórios é exactamente de 9º, que como sabe, é o norte magnético em Portugal, o norte dado pela bússola, diferente do norte verdadeiro. Parece que o Byrne também usou a mesma poética no Observatório de controlo marítimo; tá ver, vai um veleiro a passar no Tejo e a agulha da sua bússola (se ainda não usar GPS) está em alinhamento perfeito com o pontão, com o observatório, com as torneiras. Enfim, uns sabichões, o João Luís e o Gonçalo eh,eh,eh,...Tenho que pensar isto em função do sextante. Se calhar, a inclinação do observatório tem a haver com a tomada de alturas do sol com o sextante. Homenagem aos Descobrimentos, pois então... ( Desculpem lá, mas às vezes deixo-me levar pelo nonsense e afinal de contas estamos na silly season)
Só mais uma coisinha: quando o Museu do Oriente abriu, fui com uma amiga que não é arquitecta ver a primeira exposição, a das magnificas máscaras orientais. Quando íamos a descer para a cafetaria para tomar um café, a minha amiga faz a seguinte observação:-Corrimãos pintados de branco; daqui à alguns dias estão todos sujos. Ó João Luís, era escusado teres-me feito passar por essa vergonha...
sim, claro :)
a torneira assimétrica (escapou-se-me todo o significado da sua cosmologia) é já um must do minibanal
reparei sim (um funcionalista é um funcionalista) que a "calote" do lavatório é pouco funda e quase não deixa espaço para lavar as mãos por baixo da torneira...
(se calhar são lavatórios só para mãos assim mais finas...)
mas é a organização espacial da coisa que me martiriza... aquela correnteza de lavatório "fora-de-mão" (a "exigir" detour), os urinóis lá ao fundo de tudo (com as sanitas a meio...)
não que a irritação não tenha começado antes... na "promenade" (da rampa e escadas e/ou elevador) que é necessário "percorrer" até lá chegar...
e depois ainda há a forma (ai os alinhamentos dos tectos...) e a luz... e o ambientador dependurado (não quis tirar fotos nos sanitários...) na (de)sanca da luz...
sem contar que o corrimão é de secção "quadrada"...
como se uma vergonha não chegasse...
muito bem observado AM. Sempre a aprender. Quando lá voltar para ver o MV vou dar atenção à isso tudo. Uma coisa que também me chateia, é o facto de ele não ter utilizado os altos-relevos da fachada, para na mesma prumada, fazer acontecer algo nos volumes dourados da cobertura. Eu quando penso nisso , e porque aquela é uma zona portuária e passa ali mesmo o comboio, vejo na prumada dos relevos, duas portas de correr pesadonas, tipo industrial mesmo, se possível com guias e roldanas na parte superior, tudo bem visível e também dourado. Mas aguardemos. Parece que o trabalho ainda não está acabado. o lado nascente ainda não foi "remodelado"
olhó aqui:
http://jlcg.pt/museu_do_oriente
já que estamos a debater este projecto, falemos do Logo. Penso que também foi o JLCG que o concebeu; fraquinho e dejà vu na minha opinião. E como eu sou como os irmãos Krier , que quando não gostam de uma coisa fazem contra-projectos ( o chamado trabalhar para o boneco) imaginei um, que ainda não consegui concretizar a meu gosto. A ideia base é a de uma mão a oferecer um navio ( caravela, clipper,juncos, you name it) a outra mão. Assim a primeira vista parece kitsch, mas se for bem executado, devidamente estelizado, acho que pode resultar bem. Por trás disso está a ideia de encontro de civilizações, o perdão pelas malfeitorias do passado etc
o logo é o da
FUNDAÇÃO
ORIENTE
MUSEU
?
gosto muito dessa ideia dos manos Krier (e até já a fui por aqui praticando...) :)
é úma ideia filha da crítica :)
gostava de ter vida para isso... dedicar-me mais a "contra-projectos"
estilizado
Nunca o tinha visto deste ponto de vista. Afinal há acontecimentos nos volumes dourados. Mas não era bem isto que eu tinha em mente. Era qualquer coisa mais "industrial", mais "mecanismo", ousada como os altos-relevos, e não a tibieza daquela fenestração que lá está...
Sim, o logo é o da Fundação. Uma sucessão de quadrados entre os vermelhos e o terras
isso está a pedir um contra-projecto... :)
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